Entrevista Ricardo Soares



O guitarrista Ricardo Soares – ou Ricardinho, para os mais chegados – nasceu em Vitória - ES. Seu interesse quase obsessivo pela música começou muito cedo e aos cinco anos já iniciava as primeiras aulas em musicalização e flauta doce. O rock pulsava em suas artérias. Com pouco mais de 14 anos, foi convidado a participar da banda Afterdeath, considerada por muitos como uma das precursoras brasileiras do Christian Metal. Fiel ao estilo roqueiro, especializou-se no Hard Rock, com muita “pegada”, riffs rápidos e marcantes, aliados à técnica muito apurada. Sempre procura dosar feeling e velocidade. “Velocidade não quer dizer falta de feeling, assim como lentidão não é certeza de tê-lo”, afirma.
O primeiro álbum solo do guitarrista foi lançado em setembro de 2009 e conta com as participações de “feras” do quilate de Edu Ardanuy (Dr.Sin, Tork), Sydnei Carvalho, Marcelo Barbosa (Almah, Khalice), Roger Franco (Solo, Freedom), Luiger Lima e Eliah (Khorus). O CD traz músicas ansiosamente aguardadas e já bem conhecidas do seu público, como a melódica “Saudade” (balada que homenageia seu falecido Avô), “Pâmela” (feito para sua primeira filha),  além de “Highway” e “My Choice”, entre outras. 
(Fonte: Site www.ricardosoares.net)
Ricardo Soares nos concedeu uma pequena entrevista
A música instrumental não tem uma mensagem explicita (poética). Permitindo que cada ouvinte construa sua própria história sobre o tema. Você acredita que isso seja uma barreira para a música instrumental?
De certa forma sim, por isso já tento através do título da canção passar o que quero dizer. Mas o interessante é que muitas pessoas conseguem captar essas mensagens apenas ouvindo as músicas. O mais legal é que tenho recebido uma resposta muito positiva de pessoas que não são músicos.


“Uma grande quantidade de notas pode fazer o músico, mas não faz a música”. O que você acha sobre essa afirmativa? 
Quanto mais passa os anos vejo que é por aí mesmo. Velocidade é legal e curto muito usá-la, mas não pode deixar de ser um meio de se expressar pra ser um fim!




O que você acha dos preços dos instrumentos no Brasil, existe uma grande diferença entre instrumentos básicos para os profissionais. Você acredita que isso atrapalhe o ensino da música no Brasil?
Quando se fala de instrumentos importados, o preço que pagamos aqui chega ser um absurdo na maioria das vezes. O legal é que hoje em dia temos ótimas opções no mercado nacional que compensam um pouco isso. Não creio que isso atrapalhe o ensino, pois apesar dos preços serem altos, existem inúmeras opções que não existiam a alguns anos atrás.




Depois do primeiro CD o que você não faria novamente em um novo álbum?
Apesar de gostar das canções de Highway, com certeza tentaria agregar novas sonoridades e influências que tenho no momento. Tenho escutado muito blues ultimamente e creio que isso tem mudado muito a minha forma de tocar e com certeza isso será perceptível no próximo álbum, então tentaria não soar igual.




Já pensou em levar a guitarra a lugares incomuns musicalmente falando?
Gostaria de fazer participações em trabalhos diferentes, mas sempre colocando a minha linguagem.



Existe algum músico que não seja guitarrista que tenha influenciado seu som?
Com certeza a minha falecida tia Lídia que era pianista e foi minha professora de harmonia. Cresci a ouvindo tocar peças de música clássica e sacra. Aprendi muito com ela, então de uma forma direta ou indireta ela influenciou na minha forma de tocar. A última faixa do meu CD chamada “Great Is Thy Faithfulness” eu gravei em homenagem à ela.



Um guitarrista brasileiro que você admira? 
São vários, mas acabei de voltar de uma turnê de workshops com o guitarrista Ricky Furlani e aprendi demais com ele, tanto na questão musical quanto na pessoal.



Mesmo sendo um guitarrista declaradamente de Rock, existe algum estilo de música brasileira que você admira? Pensa em fazer alguma coisa nesse estilo?
Gosto muito da onda do João Alexandre e Djvan, mas nunca pensei em fazer algo na praia deles.



Para você como o envolvimento com outras artes pode interferir no momento da composição? 
Com certeza! Creio que qualquer coisa que nos tire do cotidiano tem o poder de nos inspirar, pois nos faz ver outras “cores”.


Existe alguma novidade no forno que você poderia nos adiantar?
No momento tenho me dedicado a divulgação do CD Highway e tenho viajado muito fazendo workshops em cima disso, por isso nem tenho tido tempo pra compor coisas novas.  Além disso, estou montando uma banda pra fazer alguns shows com o repertório do CD. De novidade, eu ainda pretendo lançar um método didático. Já tenho algumas coisas em mente mas nada definido.

Contatos: www.ricardosoares.net

 

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